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terça-feira, 4 de abril de 2023

Demi Lovato: Holy Fvck - Review

Durante algumas décadas nós vimos artistas do Pop se enveredando pelo Rock, alguns conseguiram certo exito e outros apenas fizeram o básico para vender.
Certos nomes sempre flertaram com o estilo por algum motivo, nem sempre pela música mas também na atitude e forma de pensar, agir, o famoso comportamento, e Demi Lovato é um desses tipos que sempre esteve falando (quando indagada) sobre as suas preferências na música.

Sendo referência em muitos aspectos de sua carreira, ela angariou bastante fãs e tempo para sua base de consolidar e seu carisma imbatível demonstrar por vezes que para alguns, sua música já ultrapassava o limite de apenas um gênero escolhido para compartilhar.

Lembro-me que na década passada a mesma deu uma entrevista aqui no Brasil (só não me recordo para qual canal de televisão) e demonstrou conhecer bandas de Metal extremo e ainda disse que era costumeira a audição, algo que para alguns na época foi uma extrema surpresa.
O fato é que Demi sempre esteve dando pistas de que uma hora lançaria algo deste tipo que iremos abordar hoje, e não foi para menos a sua estratégia, afinal, chegou a bombar suas redes sociais com anúncios de sua fase pop ser "sepultada" pela mesma, enquanto emergia a sua nova jornada, inteiramente ligada ao Rock/Metal.

"Holy Fvck" chegou em 19 de agosto de 2022 via Island Records (sendo o oitavo álbum de sua carreira) e dividiu algumas opiniões pelo mundo, pois enquanto alguns não quiseram ouvir pelo seu passado, outros adoraram e torcem para que esse legado continue firme, lançando ainda mais coisas baseadas em sua turnê atual que inclusive, passou pelo último Rock In Rio aqui no Brasil.

O álbum consiste em 16 faixas, sendo em sua total audição algo perto dos 50 minutos, bem distribuídos eu diria pois pelo número de singles fica evidente o cuidado que tiveram para tais temas.

"Skin of My Teeth" foi o primeiro single e mostrou muito do que podem esperar por aqui, mas claro, algumas outras como "Freak" (com participação de YUNGBLUD) também merece a atenção.

Sua produção eficiente ainda elevou alguns detalhes e performances de Demi e sua banda que agora montou um time muito eficiente, tendo inclusive a talentosa Nita Strauss, guitarrista famosa por sua banda The Iron Maiders e claro, excursionar nos últimos anos com Alice Cooper.


No geral, fácil de digerir, canções de fácil assimilação e que beiram os 3 minutos, apelo pop em muitos refrões, o que é bom e também põe o álbum em evidência para muitos nichos, chamando de certa forma até mesmo os menos adeptos ao gênero como seus antigos fãs de sua agora, aposentada fase Pop.

E para quem achava que seria apenas uma fase rápida, recentemente a cantora lançou um de seus maiores singles em versão Rock, "Heart Attack", que você pode conferir clicando aqui!


Links:

Ouça em:

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Avril Lavigne: Love Sux - Review

Quem conhece a carreira da canadense sabe que sua vida foi feita de altos e baixos, de uma ascenção meteórica no início dos anos 2000 á problemas graves de saúde, mas felizmente tudo passou e a mesma conseguiu se estabilizar entre os artistas com mais vendas nas últimas duas décadas.

Muita coisa mudou desde seu debut, canções cada vez mais pop foram sendo inseridas (vide sua mudança radical em "The Best Damn Thing"), a consolidação do estilo em seu álbum auto intitulado, a melancólica retratação dos seus anos complicados em "Head Above Walter", mas enfim, para quem tanto esperou um álbum voltado ao chamado "Pop/punk", cá estamos diante de "Love Sux".

Sim, é possível enxergar nuances de seus dois primeiros trabalhos, mas, em minha percepção fica mais evidente elementos de coisas mais recentes (especificamente de álbuns como "Goodbye Lullaby" e o já citado "The Best Damn Thing"), e isso é um ótimo sinal, afinal, os fãs mais antigos queriam um pouco desse tipo de abordagem novamente, bem como os novos fãs não poderiam ser esquecidos, por isso tal mescla foi tão bem vinda.

"Cannonball" talvez seja a faixa mais enérgica de abertura da Avril desde "Girlfriend" (sim, sei que você pode pensar em "What the Hell" mas "Black Star" a antecedia, sendo então tecnicamente uma segunda faixa), tem refrão fácil e base que me remeteu a canções como "Contagious", tons mais altos (aliás, Avril está cantando muito bem, vários overdubs aqui e ali, mas tudo casando perfeitamente), essa aliás talvez seja a faixa que muitos esperavam.

"Bite Me" foi o primeiro single divulgado e caiu nas graças da galera rapidamente, tem participação de Travis Barker e engloba tudo o que conhecemos da cantora em essência de sua década de ouro.

"Love It When You Hate Me" (com participação de Blackbear) se destacou recentemente e também está crescendo no gosto dos fãs, sendo mais Pop mas não menos dentro da aura Rock que o disco promete.

A faixa "Bois Lie" tem partipação de Machine Gun Kelly e possui ótima dinâmica, refrão dos mais acessíveis do álbum e certamente irá se tornar uma das favoritas de muitos, além de ter sido confirmada como terceiro single para muito breve (incluindo um videoclipe).


No geral vemos um álbum que conseguiu suprir as expectativas de muito mais pessoas do que negatividade de outras (sim, alguns ainda estão descontentes), mas, se você ouvi-lo com calma e perceber a coesão da proposta, irá entender que não teria como Avril entrega algo diferente.


E tem mais um detalhe, recentemente em entrevista, Avril confirmou que possui mais músicas para um novo álbum, só não sabemos de fato pra quando...


"Love Sux" debutou no Spotify com pouco mais de 4.3 milhões de streams, algo realmente impactante e que re força a qualidade de seu álbum.


Ouça:

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Machine Gun Kelly: seu último single revela um possível álbum voltado ao Rock?

"Emo Girl" foi lançada recentemente e mostra Machine Gun Kelly com a participação de Willow (filha de Will Smith) cantando ao melhor estilo Rock Alt dos anos 2000.

A pergunta que fica é: será possível que o músico esteja pensando em se enveredar pelo Rock em breve?não é segredo para os seguidores de sua carreira que mesclar estilos é algo que sempre ocorreu, aliás, muitos o criticam por isso (alguns mais críticos dizem que o mesmo parece não ter personalidade por mudanças rápidas).

O fato é que a canção certamente está fazendo uma galera procurar coisas parecidas e influenciando cada vez mais quem não conhece tais melodias... 

Recentemente vimos Avril Lavigne lançando duas canções de seu novo álbum que logo estreará (agora no fim de fevereiro) e meio que mexeu com o lado Pop, se movimentando para algo do início da década passada.


Seria uma volta ao Pop/Punk?


"Mainstream Sellout" é o título de seu novo álbum com lançamento para o dia 25 de março, inclusive, dia em que o mesmo estará no palco do Lollapalooza Brasil.


Ouça "Emo Girl" via Spotify clicando aqui!

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Paramore: após polêmica, Hayley Williams confirma novo álbum da banda

A atual situação da vocalista Hayley Williams na mídia estava um pouco conturbada com a notícia de que a sua empresa, "Good Die Young", acusou de ser hackeada por algum brasileiro, opinião essa de uma funcionária, gerando assim um caso claro de xenofobia e pedidos de explicações sobre tal afirmação.

Após a polêmica, Hayley falou sobre o assunto, pediu desculpas e disse que algumas novas medidas estão sendo feitas, e ainda citou o fato de estar ausente por conta de ter gravado coisas para um novo álbum do Paramore, o que chamou atenção de muitos fãs.

Como sabem, Hayley lançou "Petals For Armor" em 2020, um projeto solo conceitual que compactuava com seu momento e um pouco de sua reclusão da banda, rumo a uma direção totalmente diferente do que já havia criado, mas ao que tudo indica, estão realmente interessados na volta do Paramore agora.


Lembrando que o último álbum da banda foi "After Laught" de 2017, rendendo novamente comentários positivos na mídia especializada como uma mescla de New Wave e elementos Pop específicos, algo que foi iniciado em seu antecessor auto-intitulado álbum de 2013 com um lado mais radiofônico que os anteriores.


O que será que vem por aí?assim como Avril Lavigne está voltando com um "pezinho" no Rock, será que Hayley pensa em fazer o mesmo?

sábado, 13 de novembro de 2021

Sydney Harte: conheça o projeto que une músicas Pop com um lado Rock bem acessível

Em um desses acasos que ocorrem no dia a dia, acabei conhecendo uma música deste projeto através do canal MTV Spankin' New e, logo gostei da forma como conduzem sua musicalidade, sendo extremamente acessíveis e carismáticos.

Formado por Sydney Harte (vocals), Cat Yeoman (Bass Guitar), Jameson Loyd (Lead Guitar) e Sammi Bishop (Drums), entregam bastante feeling e dedicação em seus mais recentes lançamentos, e uma grande prova disso é o seu ótimo single intitulado "Shatteted".

Em quase 3 minutos a canção transita muito bem entre o Pop conhecido dos últimos 20 anos e mescla muito bem com riffs acessíveis/radiofônicos.

Os vocais mantém uma linha muito boa e casam muito bem com a proposta, aliado a uma produção competente.


Indicado para fãs de Avril Lavigne, Paramore e afins.


Assista via YouTube clicando aqui


Ouça:


Link:

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Avril Lavigne: novo single "Bite Me" é lançado pela cantora

E não é que a canadense está apostando em um pouco do que já fez em seu início de carreira?

"Bite Me" chega para os fãs que estavam sedentos por um som que lembrasse um pouco do seu passado, mas também mantendo um pouco da base que criou após a mudança radical em "The Best Damn Thing" (e sucessivamente com álbuns cada vez menos Rock).

Refrão fácil, apelo radiofônico, tudo está ali ecoando muito bem, acredito inclusive que muitos irão deixá-la no repeat pois passa rapidamente em seus quase 3 minutos, porém, viciantes.


Não deixe de conferir!


Links:

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Metallica: The Metallica Blacklist - Review

Nós criamos este lado da Rock Vibrations para mostrar um jeito alternativo de você curtir bandas do Rock que não necessariamente sejam Metal, mas, então porque escolhi trazer o Metallica para cá?pois então, não é um equívoco de minha parte, afinal, este novo registro tributo que atende por "The Metallica Blacklist" tem toda a essência alternativa atual que está bem longe do que um fã do Metal procura.

É claro que existem excessões neste caso e muitos fãs de Rock acabam abrangendo um lado mais pop ou não tão pesado quando desejam ouvir algo (meu caso por exemplo, até porque nunca tive preconceitos com versões extremamente diferentes do normal), e devo dizer que algumas coisas aqui me surpreenderam.

Tem um lado mais Rock?sim, tem... porém, o foco não é soar como um disco feito por bandas que estão no mesmo nicho do próprio Metallica, e como sabemos bem, a banda também não quis se prender a rótulos específicos depois um longo tempo carregando uma bandeira "pesada".

Bem, mas o que encontramos aqui, afinal?são ao todo 53 versões de músicas do multi-platinado "The Black Album" lançado originalmente em 1991 e que catapultou o Metallica para um público novo, alcançando Billboard, rádios, a MTV e claro, influenciando uma geração pela destreza e forma acessível de compor, além da excelente produção/contribuição de Bob Rock.

Iniciando com "Enter Sandman" em uma versão bem Pop/Rock/Radiofônica com Alessia Cara e The Warning, mostram o que exatamente você poderá encontrar aqui, dinâmicas diferentes, tempos musicais até parecidos algumas vezes mas não com a essência original, porém, não significando ser ruim (aos meus ouvidos agradou).

Se você quer uma versão mais Rock/Metal Alt. dela, tem Mac DeMarco mandando bem, mas claro, se você quer a melhor das 6 do tracklist, ouça a do Ghost, bastante acessível e bem produzida aos moldes da banda, quase que uma canção feita pelos caras se não soubéssemos que se trata de um tributo a um gigante do estilo.

Provavelmente a outra versão que você fã do lado Metal irá curtir é a do Weezer, mas caso sua vibe não seja essa, confira a do Juanez que ficou bem diferente do habitual.

Sam Fender, Jason Isbell, St. Vincent e Mexican Institute of Sound fazem as versões mais inusitadas de "Sad But True" (vide o último citado com muitos elementos latinos), já o lado metal da clássica segunda faixa do "Black" fica por conta das bandas YB, Royal Blood e White Reaper (essa, a melhor para mim).

Seguindo para "Holier Than Thou" vemos de início uma versão de Biffy Clyro bem alternativa com dinâmicas totalmente diferentes da versão original, ao contrário do que fez o "The Chats" com sua pegada mais Punk/Suja.

Enquanto o Off! produziu uma versão bastante ligada ao Rock dos anos 2000 e o Pup com uma áurea de bandas como Muse e Arctic Monkeys, a que de fato irá chamar atenção aqui é a de Corey Taylor, por sua qualidade ímpar que sempre chama atenção.

Até aqui podemos perceber que existem versões para agradar fãs de Metal, Pop e outros para um lado bastante alternativo que não necessariamente peguem o Rock como base... independente do gosto que você siga, a base, tudo é bem produzido de fato e só mostra o quanto uma banda tão importante pode chamar atenção de tantas pessoas diferentes.

Em "The Unforgiven" temos muitas versões distintas, talvez a que mais seja ligada ao que o fã de Rock goste está com o Cage the Elephant, já outras como as versões de Moses Sumney, Vishal Dadlany, Divine e Shor Police, além de Diet Cig, são as que mais chamam atenção para o lado Pop.

Outra versão que certamente irão comentar é a de "Nothing Else Matters" com Miley Cyrus ao lado de watt, Elton John, Yo-Yo Ma e Robert Trujillo, sendo também uma versão bem Pop Radiofônica.



No geral, o que vi por aqui são faixas bem feitas e que irão agradar inúmeros públicos, principalmente para quem não tem o foco no Rock/Metal, mas caso seja a sua preferência ver coisas mais pesadas, este definitivamente não será o disco indicado.


Diferente, moderno e alternativo!


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